quinta-feira, 27 de fevereiro de 2020


    Equipes de Juvenis do Sport Club do Recife. Torneio Início de Juvenis do Campeonato Pernambucano da categoria, disputado no estádio Eládio de Barros Carvalho, no bairro dos Aflitos, de propriedade do Clube Náutico Capibaribe. Na fotografia vê-se, da esquerda para direita, em pé: Alexandre- Patriota- Milton- Nado- Tuta e Dias. Agachados: Guilherme- Beto- Antônio Carlos- Mário e Joaci. Recife- Pernambuco, fevereiro de 1969.


    Equipe do Treze Futebol Clube de Campina Grande. Jogo no Estádio Plínio Lemos. Nesta fotografia  tem-se uma outra formacão bem diferente das anteriores. Vê-se em pé, da esquerda para direita: Dr. Manoel( médico)- Santos- Válter- Pedro Soares- Milton- Gil- Ademir e Caixão(massagista). Agachados: Petruce- Adelino- Haroldo- Zé Pequeno e Vandinho. Campina Grande- Paraíba, 1971.

terça-feira, 25 de fevereiro de 2020

Jogo entre Esporte Clube Bahia-Salvador-BA versus Treze Futebol Clube de Campina Grande-PB.


      Estádio da Fonte Nova, Salvador- Bahia. Jogo entre o Treze Futebol Clube de Campina Grande-PB versus Esporte Clube Bahia da Bahia. A fotografia recortada do Jornal local, A Tarde, mostra um lance do jogo em que estão presentes na jogada, ilustrada na foto, o zagueiro Milton do Treze, o excelente atacante do Bahia, Dionísio, sendo observados por Amaro,  meio campo do Treze. Não é Soares, como foi identificado na fotografia. Local do jogo: Arena da Fonte Nova- Salvador- Bahia. Data : 06 de outubro de 1971. Formação das Equipes; Esporte Clube Bahia: Jorge Hipólito-Nelson- Romenil- Paulo Ricardo e Alberico; Joel e Adilson (Nilo) -Ademir (Bebeto)- Dionísio (Aliomar)- Paulo César e Artur. Treinador: Sr. Jorge Vieira. Treze Futebol Clube de Campina Grande: Edmilson-Pedro Soares- Lineu- Milton e Cao- Soares e Amaro- Zé Luiz- Haroldo- (Adelino)- Beto e Vandinho. Treinador: Sr. Breno. Renda: CR$ 17.850,00 cruzeiros. Gols: Zé Luiz para o Treze e Bebeto pelo Bahia. Resultado do jogo, Bahia 1 X Treze 1 . Salvador-BA, outubro de 1971. 

           Treze Futebol Clube de Campina Grande. Estádio Presidente Vargas. Apresentação à sua torcida dos Troféus conquistados no Torneio Cidade de São Luiz em São Luiz no Maranhão. Formação da equipe da esquerda para direita, em pé: Edmilson- Válter- Pedro Soares- Milton- Zé Pequeno e Cáo. Agachados: Lima- Haroldo- Adelino Soares e Josa. Esta foi a base da equipe que disputou vários jogos e representou muito bem o futebol paraibano, nas capitais dos Estados do Maranhão- Piaui- Ceará- Rio Grande do Norte- Alagoas -Sergipe e Bahia, de agosto a dezembro de 1971. Embora por motivos de baixas devido a contusões, sempre frequentes, e outros fatores inerentes a prática do futebol profissional, neste plantel também estavam os ótimos atletas Beto, Lineu, Assis Paraíba-  Zé Luiz- Amaro- Carioca- Sandoval- Heliomar e Edson. Como Técnico, neste espaço de tempo tivemos, Srs. Astrogildo Neri- Zé Lima e Breno. A equipe estava disputando jogos do Campeonato do Nordeste. Também disputou o Torneio Cidade de São Luiz, em São Luiz no Maranhão, onde sagrou-se Campeã invicta, diante dos três times locais e ainda Adelino trouxe o troféu de artilheiro do Torneio.
          Durante esta temporada fora de casa, o Treze colheu ótimos resultados e enfrentou as equipes do Sampaio Correa- Moto Clube- Ferroviário em São Luiz- Ceará Sporting em Fortaleza-CE, Icasa e Guarani em Sobral-CE, América, Alecrim e ABC em Natal-RN, Esporte Clube Bahia em Salvador-BA, Atlético de Alagoinhas em Alagoinhas-BA; Clube de Regatas Brasil-CRB e Centro Sportivo Alagoano- CSA em Maceió-AL e Confiança em Aracaju- SE. Também aqui em Campina Grande, e João Pessoa, além dos clubes que fazem parte da Federação Paraibana, Campinense, Botafogo, Guarabira, Esporte de Patos, União e Auto Esporte, também jogamos contra  o Sport Club do Recife , América de Recife e São Domingos de Alagoas. Os excelentes atletas Beto, atacante e Lineu, meu companheiro de zaga, contra o Esporte Clube Bahia, famoso Esquadrão de Aço, no recém inaugurado Estádio da Fonte Nova, infelizmente não ficaram para a disputa do Campeonato Paraibano de 1972. Teriam sido excelentes aquisições para o Treze. Ambos oriundos do Santa Cruz de Recife, disputaram comigo o Campeonato Pernambucano de Juvenis e Aspirantes em 1970 e 1971, eles na equipe do Santa Cruz Futebol Clube e eu pelo Sport Club do Recife. Campina Grande,PB, setembro de 1971.
        

terça-feira, 18 de fevereiro de 2020


Jogo Treze Futebol Clube versus Campinense Clube. Instantes antes do início da partida. Na fotografia são vistos os atletas do Treze, o Zagueiro Central Milton, e o Ponta esquerda  Vandinho. Estádio Plínio Lemos, Bairro de José Pinheiro, Campina Grande 1972.


         Equipe Profissional do Sport Club do Recife. Estádio da Ilha do Retiro-  Formação da esquerda para direita, em pé: Nado- Miltão- Milton- Sá- Ademir e Zequinha. Agachados: Gildo Bala- Tuta- Marcone- Giraldo e Ivanildo. Recife, Pernambuco, 1971. Nesta equipe, o goleiro Miltão tinha vindo do sudeste, não sei exatamente de qual clube; Sá era do Botafogo do Rio; Gildo Bala tinha vindo do Palmeiras de São Paulo, e poucos anos atrás tinha sido convocado para jogos da Seleção Brasileira; Giraldo e Ivanildo provenientes do futebol alagoano. Nado, Milton, Ademir, Tuta e Marcone éramos prata da casa, equipes juvenis, provenientes das categorias de base do Sport Club do Recife. No meu caso entrei no Sport com 13 anos no início de 1966, desde o Infanto- Juvenil. Assinei contrato como Profissional em maio de 1971, Passe Preso ao Sport, na época conhecido como Contrato de Gaveta, e  com 18 anos de idade.Vale ressaltar que até este ano de 1971, a legislação,  da CBD- Confederação Brasileira de Desportos, hoje CBF- Confederação Brasileira de Futebol- o limite de idade da categoria Juvenil, era até 20 anos. Os Clubes de Futebol questionaram esta decisão da CBD, alegando que faziam grandes investimentos nos atletas das categorias de base- Infanto -juvenil; Juvenil e Aspirantes e tinham que dispensar após os campeonatos desta categoria, atletas com idade de 18 anos, pois ainda não estavam emocional e fisicamente preparados para participar de jogos com atletas profissionais já formados. Sua personalidade e vida pessoal ainda não estavam perfeitamente definidas. E era prematuro lançá-los em competições profissionais que poderiam, pela falta de maturidade, destruir o potencial de que eram possuidores.Todo o trabalho de longos anos estaria perdido. Pois profissionalizar um atleta aos 18 anos, tinha que certeza do seu potencial. Profissionalizando-os aos 18 anos, os clubes teriam duas opções: mantê-los treinando com o plantel por mais dois ou três anos, ou emprestá-los para outros clubes, para que adquirissem a experiência necessária para competições de maior envergadura. Porém ao emprestá-los perderiam, com o tempo aquela "mística" ou "apego" ou "amor ", ou algo assim, ao clube que o formou e o preparou para sua vida como atleta de futebol. Este era o pensamento da época. Convivi, vi e senti, desde o Infanto- Juvenil no Sport, que este era o sentimento que nos era repassado como atletas do Sport Club do Recife, o Rubro-negro da Ilha do Retiro. A mensagem dita para os que lá eram formados era:" Pelo Sport tudo".  Éramos atletas do Sport, e nosso comportamento em qualquer lugar deveria ser sempre de disciplina e respeito a todos, para honrar o nome do clube. 
     Vou falar um pouco sobre uma pessoa, entre tantas outras pessoas e Instituições, que tiveram grande influência na minha formação. O pedido da minha contratação foi feito pelo Técnico do Sport à época, Carlos José Castilho, ou simplesmente Castilho como era nacional e internacionalmente conhecido. Ele foi goleiro do Fluminense do Rio por vários anos, conquistando mais de 30 títulos e também foi goleiro, das Seleções Brasileiras de 1950 no Brasil, 1954 na Suíça, 1958 na Suécia e 1962 no Chile. Portanto, participou de quatro "Copas do Mundo" e foi bi-campeão mundial de Futebol. Desnecessário acrescentar algo mais sobre um atleta deste nível. Mas, fora isto, detêm ele o recorde, até hoje, de 697 partidas pelo Fluminense e desse total passou 257 partidas sem levar gol. Era conhecido como "O milagreiro". Chegou ao ponto de pedir para amputar um dedo da mão- depois de contundí-lo pela quinta vez- para não parar de jogar, por dois meses, pelo Fluminense. Morreu em 1987 e deixou uma legião de torcedores e admiradores no Fluminense. Um homem e atleta ímpar.
         Eu tinha e ainda hoje tenho por ele, enorme apreço e admiração pelo que me ensinou no futebol e principalmente para a vida, e a grande atenção que sempre me teve. "Seu Castilho", como respeitosamente, eu e os demais atletas o chamávamos, deu-me as primeiras lições e oportunidades de participar das atividades com os atletas profissionais do Sport. Castilho, ainda hoje, é um dos ex-atletas mais reverenciados do Fluminense do Rio de Janeiro. Foi feito um filme sobre sua trajetória no Clube. Era homem de personalidade muito forte, tal qual sua estatura de 1,81m. Lembro que nos treinos do Sport, lá no Estádio da Ilha do Retiro, no Recife-PE, mesmo 8 anos depois de ter estado na Seleção Brasileira bi-campeã no Chile-1962, ia para o gol, mandava os atacantes chutarem e ensinava aos goleiros como defender. Uma figura inesquecível e marcante na minha formação, como jovem atleta que era, e como pessoa humana. Um mestre que tive e que muito aprendi em disciplina e dedicação aos objetivos que se deseja alcançar na vida. Conviveu ele, com os maiores ícones do futebol mundial, a exemplo de Pelé, Puskas, Di Stefano, Zagalo, Zizinho, Nilton Santos, Garrincha, Zito, Didi e tantas outras celebridades, mágicos do futebol das décadas de 50 e 60, nos grandes Estádios do Brasil e do mundo. Agradeço muito a oportunidade de ter convivido diariamente com o grande Ex-atleta e o excelente Técnico de futebol Carlos Castilho. Se vivo estivesse estaria hoje com 92 anos de idade, pois nasceu em 27 de novembro de 1927. Rogo a Deus pela sua alma. 
        Em agosto do mesmo ano 1971, com 18 anos, vim por empréstimo de três meses, para disputar o Campeonato do Nordeste pelo Treze Futebol Clube. Ao final deste período, o Treze solicitou ao Sport, a renovação por mais seis meses, para disputar o Campeonato Paraibano de 1972. Em janeiro de 1972, prestei exames vestibulares para Engenharia Civil na Escola Politécnica da Universidade Federal da Paraíba, em Campina Grande-Paraíba.  Fui aprovado e passei a fazer as duas atividades, jogar futebol profissional e estudar Engenharia Civil. Neste momento vi a dificuldade de conciliar estas duas atividades a contento. Ambas com alto nível de cobrança. Fazer as duas coisas bem feitas tornou-se para mim um sacrifício. Viagens constantes, ambiente para estudo, concentração para jogos, ausência as aulas, prazos de entrega de trabalhos escolares, mudanças de horários e locais para treinar e estudar, etc. Tudo isto começou a me preocupar muito. " To be or not to be, that is the question". Ser ou não ser, eis a questão. A famosa frase do grande poeta, filósofo e dramaturgo inglês William Shakespeare, definia tudo. Como fazer, eis a questão! Apesar de jovem, com 19 anos, passei a repensar intensamente sobre minha vida presente, mas também futura. 

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2020



Seleção Brasileira de Séniores versus Seleção de Séniores de Campina Grande. Estádio Ernani Sátiro- O Amigão- Campina Grande. Na foto são vistos, da esquerda para direita: Pedrinho (Campinense Clube)- Paulo Borges ( Botafogo do Rio)- Milton ( Treze Futebol Clube)- Dão ( Treze Futebol Clube- Adílio ( Clube de Regatas Flamengo)- Roberto ( Campinense Clube). Campina Grande- Paraíba, 1990. Foi um jogo comemorativo entre ex-atletas profissionais de futebol. Atividade difundida e iniciada em 1980 e 1990, pelo nosso super craque Zico, de grande habilidade futebolística, do Clube de Regatas Flamengo e Seleção Brasileira. Aqui vemos na foto o ótimo Centro -avante  paraibano Pedrinho. Jogou no Campinense e era possuidor de excelente preparo físico e muito veloz. Sempre me deu muito trabalho nos vários embates entre Treze e Campinense. Um detalhe, seu filho, Marcelinho Paraíba, também  é um excelente atleta de futebol. Muito técnico, de passes precisos, e com muita habilidade nas jogadas. A constituição física é muito semelhante ao de seu pai, Pedrinho. Parabenizo o grande futebol e a categoria de ambos. Adílio, do Flamengo e Paulo Borges do Botafogo do Rio, jogadores de projeção internacional,nível de Seleção Brasileira, dispensam comentários, marcaram época com suas qualidades futebolísticas, durante a época em que atuaram.



Treinamento físico da equipe do Treze Futebol Clube no Estádio Presidente Vargas em Campina Grande- Paraíba em setembro de 1971. Comandava a preparação física, o nosso preparador físico José Luiz Júnior ( Zé Luiz), que também era atleta do Treze. A fotografia foi registrada pelo Jornal Diário da Borborema dos Diários Associados e me foi oferecida. Vemos na fotografia a partir do plano anterior, e da esquerda para direita, os atletas: Cao- Milton- Soares- Zé Pequeno- Pedro Soares ( por trás de Cao)- Amaro- Vandinho- Dedé- Josa- Zé Lima e Adelino.