Treze Futebol Clube- Estádio Presidente Vargas. Campina Grande, setembro de 1971. Esta é uma outra formação bem diferente. Da esquerda para direita. Em pé: Pedro Soares- Edmilson- Lineu- Milton- Soares e Válter. Agachados: Beto- Haroldo- Zé Pequeno- Zé Maria e Hélio. Desta equipe, vieram do futebol pernambucano neste ano de 1971, em momentos diferentes: Zé Maria e Hélio não lembro de quais clubes, Lineu e Beto vieram do Santa Cruz Futebol Clube e Milton, do Sport Club do Recife. Estes últimos, Lineu e Beto pelo Santa Cruz, e eu pelo Sport, tínhamos disputado o Campeonato de Juvenis e Aspirantes de 1970 e 1971. Zé Maria e Hélio ficaram pouco tempo no Treze e voltaram para Recife, onde o primeiro,Zé Maria, posteriormente ficou e fez uma boa temporada no Clube Náutico Capibaribe 1974 e 1975 e posteriormente no Central de Caruaru, que também disputava , com uma ótima equipe o campeonato pernambucano.
Durante os meses de agosto a dezembro de 1971 o Treze Futebol Clube, participou de muitas competições aqui na Paraíba e nas seguintes capitais e cidades: São Luís-MA-, Teresina-PI, Fortaleza e Juazeiro-CE-, Natal- RN-,Garanhuns -PE; Maceió-AL-, Aracaju-SE-; Salvador e Alagoinhas- BA, . Estes jogos foram disputados com os seguintes clubes: aqueles participantes do campeonato paraibano-Campinense, Botafogo, Auto Esporte, Guarabira, Esporte de Patos e União de João Pessoa. De outros Estados: Sampaio Correa, Ferroviário e Moto Clube do Maranhão; River do Piauí; Ceará Sporting do Ceará; América, Alecrim e ABC do Rio Grande do Norte; Associação Atlética de Garanhuns AGA- e América de Pernambuco, Centro Esportivo Alagoano- CSA e São Domingos de Alagoas, Confiança e Sergipe de Sergipe, Atlético de Alagoinhas de Alagoinhas e Esporte Clube Bahia de Salvador, ambos na Bahia. Jogos amistosos, Torneio Cidade de São Luís, em São Luís do Maranhão. Neste último, fomos campeões invictos do torneio, e também Adelino recebeu o troféu de artilheiro da competição. Pena, que a Diretoria do Treze, não conseguiu, possivelmente por razões financeiras, manter no elenco os atletas Beto e Lineu, para o Campeonato Paraibano de 1972. Joguei com ambos em todos estes jogos aqui na Paraíba e nos outros Estados do Nordeste. A equipe apresentava bom entrosamento e um futebol de bom nível. Ambos somente somavam qualidade e técnica ao bom futebol apresentado pelos demais companheiros. Em jogos sempre ocorrem baixas por contusões. Isto é fato. Com a presença destes dois atletas não havia problemas de continuidade no desempenho. As vezes até melhorava. Beto pela velocidade e habilidade. Lineu pela segurança e categoria para desarmar jogadas. Zagueiro técnico, firme, corajoso e de bom porte e boa altura. Tenho excelentes lembranças nos jogos em que formamos a dupla de zagueiros do Treze. Juntava-se a isto, ser um ótimo amigo, fora de campo. O desempenho do Treze Futebol Clube, durante este giro pelo Nordeste do Brasil, frente a estas ótimas equipes foi muito bom, Deixando ótima impressão do nível do futebol paraibano. Lineu e Beto, no final de 1971, voltaram para o Santa Cruz. Posteriormente, Lineu foi para o futebol cearense, conquistando o campeonato cearense, pelo Ceará Sporting.
sexta-feira, 10 de abril de 2020
quinta-feira, 2 de abril de 2020
Treze Futebol Clube. Estádio Plínio Lemos, Campina Grande.Campeonato Paraibano de 1972, Formação da equipe, Da esquerda para direita. Em pé: Dedé- Edson- Milton -Pedro Soares- Assis Paraíba- Heliomar e Caixão. Agachados: Josa- Haroldo- Adelino- Zé Pequeno e Vandinho. O Zagueiro Central, Milton, está com a cabeça pelada porque tinha sido recentemente, em janeiro de 1972, aprovado nos Exames vestibulares da Universidade Federal da Paraíba, para a Escola Politécnica de Campina Grande, -POLI- para o curso de Engenharia Civil e após cinco anos, em 1977, concluiu. Capacitando-se em seguida, fazendo mestrado e doutorado e seguindo a carreira docente, na Universidade Federal da Paraíba-UFPB, hoje UFCG, em Campina Grande.
O nível desta equipe era muito bom. Um excelente meio campo com Assis e Zé Pequeno e uma linha com jogadores aguerridos e de muita habilidade. Assis depois foi para o Sport Club do Recife e teve grande projeção, com destaque nacional. Campina Grande, Paraíba- Brasil, 1972.
Equipe de Aspirantes do Sport Club do Recife. Estádio da Ilha do Retiro- Recife-Pernambuco -Brasil, 1970.
Formação da equipe, da esquerda para direita. Em pé: Batista- Marcos- Miranda - Lula Pereira- Milton e Adeildo. Agachados: Galeguinho- Icinho- Beto- Luís Carlos e Dunga. As duas crianças( mascotes da equipe) , são filhos de senhores diretores do Sport Club do Recife.
O Campeonato de Aspirantes em 1970 era formado já com os atletas que se profissionalizaram. Era realizado após o término do Campeonato de Juvenis. À época, tinha ocorrido uma recente mudança na legislação esportiva. O limite de idade para atletas juvenis diminuiu, passou a ser 18 anos em lugar de 20 anos, como era antes estabelecido. Os Clubes de Futebol, através dos seus dirigentes, questionaram muito à CBD -Confederação Brasileira de Futebol- esta redução de idade para 18 anos. Isto porque, segundo eles, faziam investimentos por vários anos no atleta nas categorias de base, e poucos teriam condições de se tornarem profissionais com dezoito anos, devido ainda estarem em formação física e também psicológica. Era necessário um período de amadurecimento maior do jovem atleta no clube, dentro da categoria de juvenis, no caso até os vinte anos, para um desenvolvimento completo de sua constituição física e emocional, após isto o aproveitaria para o profissional ou o dispensaria. Dispensa prematura, do atleta com 18 anos, podia ou perder-se um futuro bom profissional de futebol, até um craque, ou também se aproveitado, profissionalizando-o, e posteriormente lançado em uma partida de futebol profissional, e sem ainda estar emocionalmente preparado, vir a destruir uma carreira promissora. Isto devido a grande pressão psicológica, cobranças da torcida e críticas oriundas da impressa ou quaisquer outras que são comuns no futebol profissional antes, durante e depois de um jogo.
Desta equipe, Batista, Marcos, Miranda, Lula Pereira , Adeildo, Icinho , Beto e Dunga, ficaram em Recife. Milton, zagueiro central. veio emprestado, por um ano, agosto de 1971 a agosto de 1972, para o Treze Futebol Clube de Campina Grande- Paraíba, onde disputou o Campeonato do Nordeste de 1971 e o Campeonato Paraibano de Futebol de 1972. Luís Carlos, meio campo, posteriormente veio a jogar no Campinense Club em Campina Grande. Lula Pereira, quarto-zagueiro, jogou alguns anos e após, seguiu a carreira como treinador de futebol de alguns clubes do Nordeste. Agradeço muito, pela excelente orientação, preparo, educação e disciplina, durante vários anos no Sport Club do Recife aos treinadores; os Senhores, Batista 1-Treinador das equipes do Infantil, Infanto-juvenil-1966- 1967 e 1968 e Batista 2 da equipe do Juvenil de 1969 e Dante Bianchi, Equipes juvenil e Aspirantes de 1970, este de nacionalidade argentina; Carlos Castilho, ex- goleiro da seleção brasileira-1954, 1958, 1962- e bi-campeão mundial de Futebol de 1958 e 1962 na Suécia e no Chile, respectivamente; Jorge Vieira e Alfredo Gonzalez já na Equipe Profissional. Os quatro últimos, todos treinadores de grandes equipes do Brasil, Portugal e Argentina nas décadas de 1960, 1970 e 1980, foram também ex-atletas destes países. Também agradeço aos preparadores físicos, o Capitão e posteriormente Major da Polícia Militar de Pernambuco Adelson Wanderley e Rubens Catunda.
Minha gratidão ao Sport Clube do Recife, que foi "minha casa", onde lá treinava e me preparava diariamente desde os treze anos, quando iniciei nas categorias de base de futebol. Tenho profundo respeito e gratidão por esta agremiação. Lá complementei minha formação familiar; educacional dos Colégio Salesiano e Americano Batista, e cívica com a Prestação do Serviço Militar no Exército Brasileiro. O Sport Club do Recife foi, para mim, muito mais que um Clube de Futebol Profissional. Foi uma Escola. Aprendi valores de formação do caráter e respeito a mim mesmo e aos outros. Formei grandes amigos. Os Esportes, quaisquer que sejam, mais importante do que títulos, honras e glórias, pois tudo isto passa, formam cidadãos e cidadãs de bem, respeitosos e de caráter para a sociedade em que vivem. Ensinam a disciplina, hierarquia, a competir, a ter foco e renúncia para atingir objetivos. Ensinam que, se você se prepara poderá ganhar, mas se não se prepara, não treina para competir, tem grandes chances de perder. Os esportes, quaisquer que sejam, servem de modelos de excelência para as atividades da vida.
Gostaria também de ter informações destes excelentes atletas e amigos de longo convívio em inúmeros treinos, jogos e concentrações onde, nas experiências vividas ao longo de anos, neste momentos, e foram muitas, de fortíssimo cunho emocional, são formados grandes, verdadeiros e inesquecíveis laços da amizade que nos acompanham por toda a vida. Recife, Pernambuco, 1970.
segunda-feira, 30 de março de 2020
Estádio Plínio Lemos- Campina Grande- Paraíba. A fotografia mostra o Zagueiro Central Milton, vindo do Sport Club do Recife, em agosto de 1971, por empréstimo, para o Treze Futebol Clube de Campina Grande- O conhecido Galo da Borborema. O aquecimento iniciado nos vestiários, em torno de vinte minutos antes de entrar em campo, era dado continuidade no gramado, Este é um dos momentos, do início de um dos grandes clássicos do futebol do Nordeste.do Brasil, jogo entre Treze versus Campinense Clube, de Campina Grande-PB. Um ou dois dias antes ocorriam carreatas no centro da cidade. A rivalidade era grande. À época, as duas equipes tinham ótimos atletas.
O último título estadual conquistado pelo Treze, havia 5 anos, no Campeonato Estadual de 1966, tendo como Diretor do Treze, o grande Desportista,Administrador, Economista, Professor Universitário e Reitor da hoje UEPB. Dr. Edvaldo de Souza do Ó, conhecido como o Realizador, por tantos benefícios que trouxe para a cidade de Campina Grande. O Botafogo de João Pessoa, tinha conquistado três títulos e o Campinense dois, neste espaço de tempo. Uma das razões pela qual o Treze , financeiramente, não estava bem.Cinco anos sem um título. Mas, mesmo assim,todos os jogos entre as equipes eram muito aguerridos. Em um clássico, os erros nas jogadas, devem ser mínimos, e ocorrem, claro.Uma pequena falha, pode definir o resultado de um jogo, e levar a equipe beneficiada a uma posição dianteira na Tabela, definindo as vezes o campeonato. Daí a preocupação redobrada de todos, em um clássico.
Observa-se na fotografia, diferenças nas roupas- padrão- e chuteiras,em relação àquelas dos atletas da atualidade-2020. Camisas.calções e meiões eram de algodão, absorviam bastante água quando chovia durante a partida. Por baixo do meião usávamos a canaleira para proteção, que também ficava úmida, As chuteiras de couro bem diferentes dos elegantes e impermeáveis modelos atuais, também ficavam bastantes encharcadas com a água, Nos pés, por baixo do meião, usávamos uma atadura de algodão-gaze-, enrolada até o tornozelo, para evitar ou mesmo minimizar o efeito das contusões por torção do tornozelo, muito frequentes nos atletas de futebol. e altamente doloridas. Campos com gramados irregulares, são muito propensos à contusões nos tornozelos e joelhos.O próprio esporte, futebol, com muitos contatos, propicia estes frequentes traumatismos, muito doloridos levando, às vezes,dois meses, para o restabelecimento do atleta. Daí a importância do clube possuir um bom plantel-geralmente aqueles ricos financeiramente e bem administrados- e com jogadores reservas de mesmo nível dos titulares. À época para os traumatismos. um dos tratamentos era luz de frequência infravermelho, o outro era o chamado "contraste". Este último, se punham dois baldes, um com água muito quente, quase fervendo, e outo com gelo. Daí colocávamos alternadamente o pé no gelo e na água quente. Após isto, pomadas e anti-inflamatórios.
Observem que não existiam propagandas nas roupas. Em local nenhum. Não podia. Até mesmo na Seleção Brasileira. O ramo de café, mas sem nada escrito, foi o primeiro detalhe na camisa da Seleção Brasileira, pois representava nosso maior produto de exportação. As rendas dos clubes e consequentemente salários dos atletas, baixos por sinal, eram provenientes dos torcedores nos estádios. Empresários não interferiam nas escalações e os "passes" dos atletas pertenciam ao clube que os formou nas equipes de base desde os 12 anos, ou a eles próprios.
Estou falando de 1970, onde o Brasil tinha conquistado o Tri-campeonato Mundial, onde o melhor e mais bonito futebol do mundo estava aqui no Brasil.Os excelentes estavam aqui. Com o Santos Futebol Clube, sendo bi-campeão mundial em 1962 e 1963, e Edson Arantes do Nascimento- Pelé- sendo a estrela maior desta constelação de craques que o Brasil mostrava e encantava o mundo do futebol. Até hoje, nunca ouvi, o nome, a fama de nenhuma pessoa,no mundo, em qualquer atividade,ser maior, mais conhecido e falado do que o nome "Pelé". Onde chegava era uma celebridade, na maior expressão que esta palavra pode ter. O seu time, O Santos, era conhecido por o Santos de Pelé e não Pelé do Santos." Entende" As noites das quartas-feiras e as tardes dos domingos, o povo brasileiro apreciava um futebol de arte, de beleza ímpar.Disputado, jogado,aguerido. O nível do futebol era alto, padrão excelente. e isto fazia que fôssemos nivelados por cima. Esta era a grande diferença. O ponto de corte para quem queria jogar futebol era alto.
O último título estadual conquistado pelo Treze, havia 5 anos, no Campeonato Estadual de 1966, tendo como Diretor do Treze, o grande Desportista,Administrador, Economista, Professor Universitário e Reitor da hoje UEPB. Dr. Edvaldo de Souza do Ó, conhecido como o Realizador, por tantos benefícios que trouxe para a cidade de Campina Grande. O Botafogo de João Pessoa, tinha conquistado três títulos e o Campinense dois, neste espaço de tempo. Uma das razões pela qual o Treze , financeiramente, não estava bem.Cinco anos sem um título. Mas, mesmo assim,todos os jogos entre as equipes eram muito aguerridos. Em um clássico, os erros nas jogadas, devem ser mínimos, e ocorrem, claro.Uma pequena falha, pode definir o resultado de um jogo, e levar a equipe beneficiada a uma posição dianteira na Tabela, definindo as vezes o campeonato. Daí a preocupação redobrada de todos, em um clássico.
Observa-se na fotografia, diferenças nas roupas- padrão- e chuteiras,em relação àquelas dos atletas da atualidade-2020. Camisas.calções e meiões eram de algodão, absorviam bastante água quando chovia durante a partida. Por baixo do meião usávamos a canaleira para proteção, que também ficava úmida, As chuteiras de couro bem diferentes dos elegantes e impermeáveis modelos atuais, também ficavam bastantes encharcadas com a água, Nos pés, por baixo do meião, usávamos uma atadura de algodão-gaze-, enrolada até o tornozelo, para evitar ou mesmo minimizar o efeito das contusões por torção do tornozelo, muito frequentes nos atletas de futebol. e altamente doloridas. Campos com gramados irregulares, são muito propensos à contusões nos tornozelos e joelhos.O próprio esporte, futebol, com muitos contatos, propicia estes frequentes traumatismos, muito doloridos levando, às vezes,dois meses, para o restabelecimento do atleta. Daí a importância do clube possuir um bom plantel-geralmente aqueles ricos financeiramente e bem administrados- e com jogadores reservas de mesmo nível dos titulares. À época para os traumatismos. um dos tratamentos era luz de frequência infravermelho, o outro era o chamado "contraste". Este último, se punham dois baldes, um com água muito quente, quase fervendo, e outo com gelo. Daí colocávamos alternadamente o pé no gelo e na água quente. Após isto, pomadas e anti-inflamatórios.
Observem que não existiam propagandas nas roupas. Em local nenhum. Não podia. Até mesmo na Seleção Brasileira. O ramo de café, mas sem nada escrito, foi o primeiro detalhe na camisa da Seleção Brasileira, pois representava nosso maior produto de exportação. As rendas dos clubes e consequentemente salários dos atletas, baixos por sinal, eram provenientes dos torcedores nos estádios. Empresários não interferiam nas escalações e os "passes" dos atletas pertenciam ao clube que os formou nas equipes de base desde os 12 anos, ou a eles próprios.
Estou falando de 1970, onde o Brasil tinha conquistado o Tri-campeonato Mundial, onde o melhor e mais bonito futebol do mundo estava aqui no Brasil.Os excelentes estavam aqui. Com o Santos Futebol Clube, sendo bi-campeão mundial em 1962 e 1963, e Edson Arantes do Nascimento- Pelé- sendo a estrela maior desta constelação de craques que o Brasil mostrava e encantava o mundo do futebol. Até hoje, nunca ouvi, o nome, a fama de nenhuma pessoa,no mundo, em qualquer atividade,ser maior, mais conhecido e falado do que o nome "Pelé". Onde chegava era uma celebridade, na maior expressão que esta palavra pode ter. O seu time, O Santos, era conhecido por o Santos de Pelé e não Pelé do Santos." Entende" As noites das quartas-feiras e as tardes dos domingos, o povo brasileiro apreciava um futebol de arte, de beleza ímpar.Disputado, jogado,aguerido. O nível do futebol era alto, padrão excelente. e isto fazia que fôssemos nivelados por cima. Esta era a grande diferença. O ponto de corte para quem queria jogar futebol era alto.
quinta-feira, 27 de fevereiro de 2020
Equipes de Juvenis do Sport Club do Recife. Torneio Início de Juvenis do Campeonato Pernambucano da categoria, disputado no estádio Eládio de Barros Carvalho, no bairro dos Aflitos, de propriedade do Clube Náutico Capibaribe. Na fotografia vê-se, da esquerda para direita, em pé: Alexandre- Patriota- Milton- Nado- Tuta e Dias. Agachados: Guilherme- Beto- Antônio Carlos- Mário e Joaci. Recife- Pernambuco, fevereiro de 1969.
Equipe do Treze Futebol Clube de Campina Grande. Jogo no Estádio Plínio Lemos. Nesta fotografia tem-se uma outra formacão bem diferente das anteriores. Vê-se em pé, da esquerda para direita: Dr. Manoel( médico)- Santos- Válter- Pedro Soares- Milton- Gil- Ademir e Caixão(massagista). Agachados: Petruce- Adelino- Haroldo- Zé Pequeno e Vandinho. Campina Grande- Paraíba, 1971.
terça-feira, 25 de fevereiro de 2020
Jogo entre Esporte Clube Bahia-Salvador-BA versus Treze Futebol Clube de Campina Grande-PB.
Estádio da Fonte Nova, Salvador- Bahia. Jogo entre o Treze Futebol Clube de Campina Grande-PB versus Esporte Clube Bahia da Bahia. A fotografia recortada do Jornal local, A Tarde, mostra um lance do jogo em que estão presentes na jogada, ilustrada na foto, o zagueiro Milton do Treze, o excelente atacante do Bahia, Dionísio, sendo observados por Amaro, meio campo do Treze. Não é Soares, como foi identificado na fotografia. Local do jogo: Arena da Fonte Nova- Salvador- Bahia. Data : 06 de outubro de 1971. Formação das Equipes; Esporte Clube Bahia: Jorge Hipólito-Nelson- Romenil- Paulo Ricardo e Alberico; Joel e Adilson (Nilo) -Ademir (Bebeto)- Dionísio (Aliomar)- Paulo César e Artur. Treinador: Sr. Jorge Vieira. Treze Futebol Clube de Campina Grande: Edmilson-Pedro Soares- Lineu- Milton e Cao- Soares e Amaro- Zé Luiz- Haroldo- (Adelino)- Beto e Vandinho. Treinador: Sr. Breno. Renda: CR$ 17.850,00 cruzeiros. Gols: Zé Luiz para o Treze e Bebeto pelo Bahia. Resultado do jogo, Bahia 1 X Treze 1 . Salvador-BA, outubro de 1971.
Treze Futebol Clube de Campina Grande. Estádio Presidente Vargas. Apresentação à sua torcida dos Troféus conquistados no Torneio Cidade de São Luiz em São Luiz no Maranhão. Formação da equipe da esquerda para direita, em pé: Edmilson- Válter- Pedro Soares- Milton- Zé Pequeno e Cáo. Agachados: Lima- Haroldo- Adelino Soares e Josa. Esta foi a base da equipe que disputou vários jogos e representou muito bem o futebol paraibano, nas capitais dos Estados do Maranhão- Piaui- Ceará- Rio Grande do Norte- Alagoas -Sergipe e Bahia, de agosto a dezembro de 1971. Embora por motivos de baixas devido a contusões, sempre frequentes, e outros fatores inerentes a prática do futebol profissional, neste plantel também estavam os ótimos atletas Beto, Lineu, Assis Paraíba- Zé Luiz- Amaro- Carioca- Sandoval- Heliomar e Edson. Como Técnico, neste espaço de tempo tivemos, Srs. Astrogildo Neri- Zé Lima e Breno. A equipe estava disputando jogos do Campeonato do Nordeste. Também disputou o Torneio Cidade de São Luiz, em São Luiz no Maranhão, onde sagrou-se Campeã invicta, diante dos três times locais e ainda Adelino trouxe o troféu de artilheiro do Torneio.
Durante esta temporada fora de casa, o Treze colheu ótimos resultados e enfrentou as equipes do Sampaio Correa- Moto Clube- Ferroviário em São Luiz- Ceará Sporting em Fortaleza-CE, Icasa e Guarani em Sobral-CE, América, Alecrim e ABC em Natal-RN, Esporte Clube Bahia em Salvador-BA, Atlético de Alagoinhas em Alagoinhas-BA; Clube de Regatas Brasil-CRB e Centro Sportivo Alagoano- CSA em Maceió-AL e Confiança em Aracaju- SE. Também aqui em Campina Grande, e João Pessoa, além dos clubes que fazem parte da Federação Paraibana, Campinense, Botafogo, Guarabira, Esporte de Patos, União e Auto Esporte, também jogamos contra o Sport Club do Recife , América de Recife e São Domingos de Alagoas. Os excelentes atletas Beto, atacante e Lineu, meu companheiro de zaga, contra o Esporte Clube Bahia, famoso Esquadrão de Aço, no recém inaugurado Estádio da Fonte Nova, infelizmente não ficaram para a disputa do Campeonato Paraibano de 1972. Teriam sido excelentes aquisições para o Treze. Ambos oriundos do Santa Cruz de Recife, disputaram comigo o Campeonato Pernambucano de Juvenis e Aspirantes em 1970 e 1971, eles na equipe do Santa Cruz Futebol Clube e eu pelo Sport Club do Recife. Campina Grande,PB, setembro de 1971.
Durante esta temporada fora de casa, o Treze colheu ótimos resultados e enfrentou as equipes do Sampaio Correa- Moto Clube- Ferroviário em São Luiz- Ceará Sporting em Fortaleza-CE, Icasa e Guarani em Sobral-CE, América, Alecrim e ABC em Natal-RN, Esporte Clube Bahia em Salvador-BA, Atlético de Alagoinhas em Alagoinhas-BA; Clube de Regatas Brasil-CRB e Centro Sportivo Alagoano- CSA em Maceió-AL e Confiança em Aracaju- SE. Também aqui em Campina Grande, e João Pessoa, além dos clubes que fazem parte da Federação Paraibana, Campinense, Botafogo, Guarabira, Esporte de Patos, União e Auto Esporte, também jogamos contra o Sport Club do Recife , América de Recife e São Domingos de Alagoas. Os excelentes atletas Beto, atacante e Lineu, meu companheiro de zaga, contra o Esporte Clube Bahia, famoso Esquadrão de Aço, no recém inaugurado Estádio da Fonte Nova, infelizmente não ficaram para a disputa do Campeonato Paraibano de 1972. Teriam sido excelentes aquisições para o Treze. Ambos oriundos do Santa Cruz de Recife, disputaram comigo o Campeonato Pernambucano de Juvenis e Aspirantes em 1970 e 1971, eles na equipe do Santa Cruz Futebol Clube e eu pelo Sport Club do Recife. Campina Grande,PB, setembro de 1971.
terça-feira, 18 de fevereiro de 2020
Equipe Profissional do Sport Club do Recife. Estádio da Ilha do Retiro- Formação da esquerda para direita, em pé: Nado- Miltão- Milton- Sá- Ademir e Zequinha. Agachados: Gildo Bala- Tuta- Marcone- Giraldo e Ivanildo. Recife, Pernambuco, 1971. Nesta equipe, o goleiro Miltão tinha vindo do sudeste, não sei exatamente de qual clube; Sá era do Botafogo do Rio; Gildo Bala tinha vindo do Palmeiras de São Paulo, e poucos anos atrás tinha sido convocado para jogos da Seleção Brasileira; Giraldo e Ivanildo provenientes do futebol alagoano. Nado, Milton, Ademir, Tuta e Marcone éramos prata da casa, equipes juvenis, provenientes das categorias de base do Sport Club do Recife. No meu caso entrei no Sport com 13 anos no início de 1966, desde o Infanto- Juvenil. Assinei contrato como Profissional em maio de 1971, Passe Preso ao Sport, na época conhecido como Contrato de Gaveta, e com 18 anos de idade.Vale ressaltar que até este ano de 1971, a legislação, da CBD- Confederação Brasileira de Desportos, hoje CBF- Confederação Brasileira de Futebol- o limite de idade da categoria Juvenil, era até 20 anos. Os Clubes de Futebol questionaram esta decisão da CBD, alegando que faziam grandes investimentos nos atletas das categorias de base- Infanto -juvenil; Juvenil e Aspirantes e tinham que dispensar após os campeonatos desta categoria, atletas com idade de 18 anos, pois ainda não estavam emocional e fisicamente preparados para participar de jogos com atletas profissionais já formados. Sua personalidade e vida pessoal ainda não estavam perfeitamente definidas. E era prematuro lançá-los em competições profissionais que poderiam, pela falta de maturidade, destruir o potencial de que eram possuidores.Todo o trabalho de longos anos estaria perdido. Pois profissionalizar um atleta aos 18 anos, tinha que certeza do seu potencial. Profissionalizando-os aos 18 anos, os clubes teriam duas opções: mantê-los treinando com o plantel por mais dois ou três anos, ou emprestá-los para outros clubes, para que adquirissem a experiência necessária para competições de maior envergadura. Porém ao emprestá-los perderiam, com o tempo aquela "mística" ou "apego" ou "amor ", ou algo assim, ao clube que o formou e o preparou para sua vida como atleta de futebol. Este era o pensamento da época. Convivi, vi e senti, desde o Infanto- Juvenil no Sport, que este era o sentimento que nos era repassado como atletas do Sport Club do Recife, o Rubro-negro da Ilha do Retiro. A mensagem dita para os que lá eram formados era:" Pelo Sport tudo". Éramos atletas do Sport, e nosso comportamento em qualquer lugar deveria ser sempre de disciplina e respeito a todos, para honrar o nome do clube.
Vou falar um pouco sobre uma pessoa, entre tantas outras pessoas e Instituições, que tiveram grande influência na minha formação. O pedido da minha contratação foi feito pelo Técnico do Sport à época, Carlos José Castilho, ou simplesmente Castilho como era nacional e internacionalmente conhecido. Ele foi goleiro do Fluminense do Rio por vários anos, conquistando mais de 30 títulos e também foi goleiro, das Seleções Brasileiras de 1950 no Brasil, 1954 na Suíça, 1958 na Suécia e 1962 no Chile. Portanto, participou de quatro "Copas do Mundo" e foi bi-campeão mundial de Futebol. Desnecessário acrescentar algo mais sobre um atleta deste nível. Mas, fora isto, detêm ele o recorde, até hoje, de 697 partidas pelo Fluminense e desse total passou 257 partidas sem levar gol. Era conhecido como "O milagreiro". Chegou ao ponto de pedir para amputar um dedo da mão- depois de contundí-lo pela quinta vez- para não parar de jogar, por dois meses, pelo Fluminense. Morreu em 1987 e deixou uma legião de torcedores e admiradores no Fluminense. Um homem e atleta ímpar.
Eu tinha e ainda hoje tenho por ele, enorme apreço e admiração pelo que me ensinou no futebol e principalmente para a vida, e a grande atenção que sempre me teve. "Seu Castilho", como respeitosamente, eu e os demais atletas o chamávamos, deu-me as primeiras lições e oportunidades de participar das atividades com os atletas profissionais do Sport. Castilho, ainda hoje, é um dos ex-atletas mais reverenciados do Fluminense do Rio de Janeiro. Foi feito um filme sobre sua trajetória no Clube. Era homem de personalidade muito forte, tal qual sua estatura de 1,81m. Lembro que nos treinos do Sport, lá no Estádio da Ilha do Retiro, no Recife-PE, mesmo 8 anos depois de ter estado na Seleção Brasileira bi-campeã no Chile-1962, ia para o gol, mandava os atacantes chutarem e ensinava aos goleiros como defender. Uma figura inesquecível e marcante na minha formação, como jovem atleta que era, e como pessoa humana. Um mestre que tive e que muito aprendi em disciplina e dedicação aos objetivos que se deseja alcançar na vida. Conviveu ele, com os maiores ícones do futebol mundial, a exemplo de Pelé, Puskas, Di Stefano, Zagalo, Zizinho, Nilton Santos, Garrincha, Zito, Didi e tantas outras celebridades, mágicos do futebol das décadas de 50 e 60, nos grandes Estádios do Brasil e do mundo. Agradeço muito a oportunidade de ter convivido diariamente com o grande Ex-atleta e o excelente Técnico de futebol Carlos Castilho. Se vivo estivesse estaria hoje com 92 anos de idade, pois nasceu em 27 de novembro de 1927. Rogo a Deus pela sua alma.
Em agosto do mesmo ano 1971, com 18 anos, vim por empréstimo de três meses, para disputar o Campeonato do Nordeste pelo Treze Futebol Clube. Ao final deste período, o Treze solicitou ao Sport, a renovação por mais seis meses, para disputar o Campeonato Paraibano de 1972. Em janeiro de 1972, prestei exames vestibulares para Engenharia Civil na Escola Politécnica da Universidade Federal da Paraíba, em Campina Grande-Paraíba. Fui aprovado e passei a fazer as duas atividades, jogar futebol profissional e estudar Engenharia Civil. Neste momento vi a dificuldade de conciliar estas duas atividades a contento. Ambas com alto nível de cobrança. Fazer as duas coisas bem feitas tornou-se para mim um sacrifício. Viagens constantes, ambiente para estudo, concentração para jogos, ausência as aulas, prazos de entrega de trabalhos escolares, mudanças de horários e locais para treinar e estudar, etc. Tudo isto começou a me preocupar muito. " To be or not to be, that is the question". Ser ou não ser, eis a questão. A famosa frase do grande poeta, filósofo e dramaturgo inglês William Shakespeare, definia tudo. Como fazer, eis a questão! Apesar de jovem, com 19 anos, passei a repensar intensamente sobre minha vida presente, mas também futura.
quarta-feira, 12 de fevereiro de 2020
Seleção Brasileira de Séniores versus Seleção de Séniores de Campina Grande. Estádio Ernani Sátiro- O Amigão- Campina Grande. Na foto são vistos, da esquerda para direita: Pedrinho (Campinense Clube)- Paulo Borges ( Botafogo do Rio)- Milton ( Treze Futebol Clube)- Dão ( Treze Futebol Clube- Adílio ( Clube de Regatas Flamengo)- Roberto ( Campinense Clube). Campina Grande- Paraíba, 1990. Foi um jogo comemorativo entre ex-atletas profissionais de futebol. Atividade difundida e iniciada em 1980 e 1990, pelo nosso super craque Zico, de grande habilidade futebolística, do Clube de Regatas Flamengo e Seleção Brasileira. Aqui vemos na foto o ótimo Centro -avante paraibano Pedrinho. Jogou no Campinense e era possuidor de excelente preparo físico e muito veloz. Sempre me deu muito trabalho nos vários embates entre Treze e Campinense. Um detalhe, seu filho, Marcelinho Paraíba, também é um excelente atleta de futebol. Muito técnico, de passes precisos, e com muita habilidade nas jogadas. A constituição física é muito semelhante ao de seu pai, Pedrinho. Parabenizo o grande futebol e a categoria de ambos. Adílio, do Flamengo e Paulo Borges do Botafogo do Rio, jogadores de projeção internacional,nível de Seleção Brasileira, dispensam comentários, marcaram época com suas qualidades futebolísticas, durante a época em que atuaram.
Treinamento físico da equipe do Treze Futebol Clube no Estádio Presidente Vargas em Campina Grande- Paraíba em setembro de 1971. Comandava a preparação física, o nosso preparador físico José Luiz Júnior ( Zé Luiz), que também era atleta do Treze. A fotografia foi registrada pelo Jornal Diário da Borborema dos Diários Associados e me foi oferecida. Vemos na fotografia a partir do plano anterior, e da esquerda para direita, os atletas: Cao- Milton- Soares- Zé Pequeno- Pedro Soares ( por trás de Cao)- Amaro- Vandinho- Dedé- Josa- Zé Lima e Adelino.
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